Senhor!... Tu que me deste
Paz e consolo à vida,
Não me dês condição
Para espalhar na vida a sombra da discórdia,
Ou estender na estrada as pedras da aflição...
Tu que acendeste em mim
A luz do entendimento,
Na fé com que me alteias,
Não consintas, Jesus, que eu suprima a esperança
Das estradas alheias.
Tu que me concedeste o verbo edificante
Que nos induz
À prática do bem,
Nunca me deixes formular palavra,
Capaz de condenar ou de ferir alguém.
Tu que me desvendaste
O sublime valor da provação,
Que a Lei de Causa e Efeito determina,
Não me faças entregue à queixa e ao desencanto,
Em que eu possa esquecer a Justiça Divina.
Tu que me conferiste o privilégio
E a bênção do serviço,
Como ensejo celeste e dom perfeito,
Não permitas que eu viva sem trabalho,
Desfrutando o descanso sem proveito.
Naquilo que eu deseje
E naquilo que eu sinta, pense, diga ou faça,
Contrariamente à Eterna Lei do Amor,
Em tudo quanto eu queira sem que o queiras,
Não me aproves, Senhor!...
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