Quanto mais quer subir, e mais cúspides galga,
menos sabe essa vã curiosidade nossa,
ausculte embora, o Mar, dissimulada em alga,
ou se eleve no Azul quanto elevar-se possa.
A ânsia de tudo ver, a ânsia nobre e fidalga
de, entender e explicar o que o Céu nos esboça...
é um fogoso coral... Ai! de quem o cavalga!
- Não se vá sepultar dentro de qualquer fossa!...
Porque, pois, perturbar o universal convívio,
por interrogações estéreis, à procura
de um céu mais amplo, um sol mais rubro,
um luar mais níveo!?
O homem vai alto, vai mais alto, - plena altura!
mas cansa, e desce... e, ao vir, de declívio em declívio,
Recorre à Fé, e a Fé o eleva e transfigura...
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