Sinos que bimbalhais dentro da noite, ó sinos
Que a vossa voz de bronze erguestes, em louvor
Desse amigo Jesus, que amou os pequeninos,
Que aos humanos legou o Evangelho do Amor!
Sinos que simbalhais! Olhai os desatinos
Deste mundo infeliz! Escutai o clamor
Dos que têm fome e frio e os seus tristes destinos
Açambarcados veem pela miséria e a dor.
Sinos que badalais na noite que devia
Ser de ternura e paz, de encantamento e luz,
Calai-vos ou plangei, perante essa agonia.
Como plangeste quando aos braços de uma cruz
De espinhos coroado e ultrajado morria
O maior semeador do bem, que foi Jesus!
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