Como o espelho sejamos,
Que a virtude do outro reflete
E ainda aponta o defeito que nos acomete.
.
Como o caderno sejamos,
Que as falhas e conquistas da vida registra,
Alertando-nos de como a vida se lida.
Como a vela sejamos,
Que a escuridão para o outro alumia ao queimar-se.
Como o relógio sejamos, que em vão não deixa no tic-tac,
o tempo esvair-se.
A primavera se vai e o outono já vem,
Nasce o Sol enquanto a Lua se põe,
Depressa vêm e depressa se vão,
No caudaloso rio do tempo, a vida é um caminhante.
Sem nada vim, e nada levarei.
Venerável Mestre Hsing Yün
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