Entra Meu filho, no Templo Interior,
Faze o teu silêncio, para Me escutar,
Pois que Me tens procurado, no exterior,
E é no teu íntimo, que desejo conversar.
Eu te gerei de Mim mesmo, assim que desejei,
De Minha Essência manifestei, como Eu quis,
Portanto, assim como te fiz, assim te dei,
Aquelas Minhas Virtudes, para que sejas feliz.
Minha Vontade é Lei, não aceito idolatrias,
Uso a linguagem dos Fatos, não a ilusão,
Porém tu, Meu filho, erraste nas teorias,
Cedendo ao Mal, ao Fetiche e à Simulação.
A Inteligência é o Meu predicado em ti,
O Sentimento é a Minha virtude no teu eu,
Desprezando porém a tudo, caíste no frenesi,
Esqueceste de Mim, Quem te fez e tudo deu.
Já não crês no Bem, no Bom e na Virtude,
Julgas mal teu irmão, o outro filho Meu,
Andas a te iludir com simulacros, e amiúde,
Te gozas com o Mal, daquele que te sofreu.
Retorna filho Meu, vem para o Meu regaço,
Volta ao Verdadeiro Culto, que é teu Amor,
Procura teu irmão, oferta-lhe teu braço,
Para que te abrace Eu, que Sou o teu Senhor.
Formas não Me ofertes, tudo já é Meu...
Não aceito adulações, Eu Sou Plenitude!
Ama com ternura, escuta a Quem te deu,
A Vida, a Inteligência e a Sua Virtude!
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